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O mundo é das Techs. Qual é a sua?

Fintechs, Martechs, Insurtechs, Proptechs... O mundo das Techs é um mercado sem volta, focado na evolução efervescente e caminhando dia a dia não rumo a, mas dentro da, Transformação Digital.

E para você, que hoje tem uma empresa seja de que setor for, a pergunta que fica para o presente ou para o futuro não tão distante é: qual Tech é a sua?

Pois em breve todas serão Techs. A competitividade será Tech. Essa é a tese do artigo do nosso convidado de hoje, Carlo Andrey Gonçalvesfundador e COO da Greenpass. Porto-alegrense de nascença, iniciou a carreira na década de 90, no Sul, como gerente de contas da RCM Informática. De lá para cá, muitas experiências preencheram o currículo, levando o gaúcho a outras terras. A lista inclui uma série de marcas de renome, como Datasul e Odebrecht, além de sua paixão, as startups, como Apyon e ConectCar.

Confira esse artigo que não aponta tendências: aponta um futuro certo, no qual só quem estiver preparado poderá competir.

Fintech, Agrotech, Healthtech, Foodtech? Qual tech é a sua?

Por Carlo Andrey Gonçalves


O rótulo “Tech” é dado para empresas que já nasceram digitais. Para elas, “Transformação Digital” é “Cringe”. Departamento de TI? Tudo é TI por lá. Todos sabem o que é um “Squad”, uma “Sprint” e vibram com o próximo “Deploy”. Amam um “Discovery”, desenham “Jornadas” no guardanapo do almoço e são obstinados por “UX”. “Cloud” é meio básico, não se discute. O que se discute são “POCs” e “MVPs”. Planejam seus “Soft Launchs” em “Reels” e “Stories” e são totalmente “Mobile First”.

Na minha função, convivo com as “Techs” diariamente. Nos últimos 4 anos, me relacionei com mais de 300 delas e posso assegurar que elas transpiram tecnologia, são apaixonadas por inovação e representam uma ameaça real para qualquer modelo de negócio tradicional.

Um exemplo? Vamos lá. Costumo fazer compras usando o Rappi Turbo, um serviço novo lançado pela Rappi que promete entregar compras de supermercado em, no máximo, 10 minutos. Até hoje, nunca levou mais do que 7 minutos entre eu clicar no “Pagar” e o entregador chegar. E estou falando de compras com dezenas de itens de supermercado. Resultado? Já faz alguns meses que não vou ao supermercado. Simplesmente deixei de usar produtos que o Rappi Turbo não entrega.

Isto para dizer que, se você tem uma empresa mais tradicional, é provável que seus futuros concorrentes não sejam aqueles com os quais você está acostumado a lidar. Os novos surgirão dos lugares mais improváveis. Quer outro exemplo? Nós, aqui na Greenpass, criamos o primeiro serviço de pagamento automático de pedágios white label, o que permitiu empresas como o C6 Bank, Banco Inter e Sicredi lançarem seus próprios serviços de pedágio. Isto fez com que o líder do setor passasse a ter como novos concorrentes alguns dos maiores bancos digitais do país, mudando completamente o cenário de competição existente até aquele momento. 

Mas existe um tipo especial de “Tech” que tem assustado ainda mais os negócios tradicionais. São as “Bigtechs”. Elas têm poder para direcionar o futuro, visto que, além de usuárias, são elas quem criam a tecnologia utilizadas pelos mortais. Quer diferencial competitivo maior do que este? Estamos falando de empresas como o Google, Apple, Amazon, Facebook e Microsoft. Elas possuem projetos que vão desde a fabricação de automóveis até óculos de sol, passando por serviços financeiros e de mobilidade.

Ninguém quer estar em um mercado que interesse para as “Bigtechs”. Indústrias inteiras são destruídas cada vez que a Apple lança uma versão nova do Iphone. Exemplos? Câmeras, GPS, ECG portáteis e outros tantos. O poder destas empresas é realmente assustador. Os bancos tradicionais tremem cada vez que o Facebook anuncia seus lançamentos e o comércio em geral observa atentamente os movimentos da Amazon.

Mas nem tudo são flores. As “Techs” têm suas fraquezas. Enquanto elas ainda não se tornaram “Bigtechs”, é provável que uma empresa tradicional controle melhor seus custos, firme melhores contratos, tenha processos de compra mais eficientes, mapeie riscos de forma mais eficaz, defina um pricing mais seguro e outras tantas coisas.

Sim, as “Techs” não são tão organizadas como as empresas tradicionais. Em alguns momentos, podem ser até um pouco “ansiosas” e isto faz com que muitas delas se percam pelo caminho. Mas estas “fraquezas” são justamente o que as torna tão ágeis.
Mas afinal, como vencer uma “Tech”? A resposta parece estar em tentar capturar o que existe de bom nas empresas tradicionais e o que existe de bom nas “Techs”. Aqui na Greenpass temos tentado fazer isto. Somos uma “Tech”, uma startup. Nosso negócio é totalmente baseado em tecnologia e temos um modelo de negócios exponencial. Somos todos apaixonados pela inovação e levantamos todos os dias para desafiar os modelos de negócio que estão por aí. Mas, não dispensamos uma boa governança, com algumas das velhas e boas ferramentas das empresas tradicionais. Sabemos o valor que elas têm.

Outras empresas têm investido em hubs de inovação, visando capturar os resultados das “Techs” para seus negócios, quando percebem que a transformação nem sempre é algo possível no tempo disponível ou não querem assumir os riscos que as “Techs” costumam assumir no seu negócio principal.
Infelizmente, um processo de “Transformação Digital” é um processo doloroso e possivelmente lento. Os novos valores precisarão ser amplamente trabalhados e, aqueles que não forem capazes de absorvê-los, podem ter que ser convidados a se retirar, principalmente os que exercerem cargos de liderança. Decisões difíceis, mas que precisam ser tomadas para assegurar um novo Mindset.

O sucesso neste modelo híbrido, que reúne as forças das duas culturas, é o que será capaz de produzir as “Techs” do futuro, já com suas fraquezas e forças reconhecidas e trabalhadas, e com uma cultura organizacional e um modelo de negócios mais competitivo.

No futuro, todas serão “Techs”. Por isso a pergunta: qual Tech é a sua?
 
 

Você sabia que as chamadas BigTechs, entre as maiores empresas do mundo, já controlam cerca de 80% do mercado. Isso inclui nomes como Apple, Amazon, Alphabet, Microsoft e Facebook.

As ações das BigTechs são algumas das mais populares nas carteiras atuais, contando com US$ 5,3 trilhões em investimentos institucionais, segundo relatório do Open Insider.

Dentre os CEOs da BigTechs, o que mais vendeu ações no primeiro semestre de 2021 foi Marck Zuckerberg, somando US$ 7,1 milhões. Já o que menos vendeu no período foi Tim Cook, com 0 – isso mesmo, zero, segundo o que diz o Open Insider.
 

Como a biologia sintética pode ajudar a resolver desafios humanidade como as mudanças climáticas, saúde e alimentação populacional, e até mesmo o combate a eventuais próximos surtos virais?

Este livro trata disso, abordando a biologia sintética como a combinação entre biologia e inteligência artificial, abrindo o potencial para programar sistemas biológicos da mesma forma que se programam computadores.

Na análise de como a biologia sintética cria o potencial de controlar nosso destino genético, o livro traz histórias como as de Amy Webb e Andrew Hessel, incluindo: o trabalho de cientistas para desenvolver plantas que podem ser cultivadas em extensas fazendas internas, capazes de alimentar milhões com uma fração dos recursos usuais necessários; insulina sintética que não requer injeções ou bomba; medicina personalizada regenerativa que altera a vida, entre outras.

Um universo de possibilidades que vale cada minuto de leitura.
 
 

Planejamento faz parte da vida profissional, auxiliando muito na boa gestão dos negócios, e também da vida pessoal, sendo um componente importante para alcançar os resultados desejados a cada momento. 

E isso passa por coisas simples, como comer e dormir. Quer ver?

Planeje dormir sempre no mesmo horário – na medida do possível, é claro. Isso porque sono é um hábito, e se o cérebro entende que em determinada faixa horária é para descansar, irá se programar para desligar das preocupações e da adrenalina do dia, ajudando você a relaxar com mais qualidade.

Também se planeje para checar seus compromissos e entretenimento sempre até uma hora antes de dormir. Após isso, fique longe de telas como smartphone, computador e TV, pois a luz destes dispositivos mantém o cérebro acordado e dificulta o relaxamento.

Já em relação à alimentação, planejar as refeições ajuda a manter os pratos equilibrados, contendo tudo o que você precisa para ficar saudável e bem disposto. Por exemplo: se você planejar as refeições no sábado, poderá ir ao mercado ou feira e comprar tudo o que precisará para a semana seguinte, sem ser pego de surpresa pela pressa ou rotina, o que pode acabar em opções mais calóricas e menos nutritivas em sua dieta.

Planejamento é tudo. Aposte!
 
 

Alguns alimentos ajudam a controlar a ansiedade, reduzir o stress e melhorar o relaxamento, a sensação de calma e tranquilidade. Mas precisam ser consumidos com frequência, ao menos duas vezes na semana. Veja alguns.

O maracujá é campeão neste quesito, sendo considerado um sedativo natural por conter passiflora. Para se manter calminho, é recomendado beber duas xícaras (chá) de suco concentrado, uma de manhã e outra à tarde. Mas fique de olho: mais do que três xícaras ao dia poderão causar sonolência.

O chá de camomila também impera nesta lista, pois tem substâncias como lactonas e alfa bisabolol, ambas com efeito calmante. A dose diária recomendada é de uma xícara, se possível antes de dormir.

O chocolate 60% cacau também é recomendado por conter feniletilamina e magnésio, que participam da regulação dos níveis de stress e promovem a liberação de substâncias que melhoram o humor. Dois quadradinhos pequenos por dia cumprem a função.

Vale também investir em lentilha, grão-de-bico e ervilha, também fontes de magnésio. Uma concha pequena de um deles por dia ajuda a aliviar sintomas de ansiedade.