TI brasileira cresce, economia retoma e oportunidades somam-se a desafios
O Brasil vem despontando no cenário mundial de TI. Enquanto o crescimento global do setor ficou em 2,5% em 2020, por aqui a alta foi de 22,9%, movimentando investimentos na casa dos R$ 200,3 bilhões, segundo estudo da ABES e IDC.
O valor considera as áreas de software, serviços, hardware, além das exportações do segmento. Um crescimento que demonstra o poder da tecnologia e da informação em um cenário desafiador como o atual, demandado pela pandemia global da Covid-19.
Se, por um lado, a TI brasileira se expandiu fortemente no ano passado, impulsionada pelas demandas que a pandemia trouxe – como, por exemplo, o trabalho remoto, a oferta de serviços de educação, saúde e outros tantos à distância, e a possibilidade de expansão das oportunidades de contratação para qualquer parte do mundo, viabilizada pela Internet e soluções de trabalho + comunicação + colaboração online -, por outro lado o PIB brasileiro teve redução de 4,1%, ficando em R$ 7,4 trilhões, impactado justamente pelo mesmo efeito pandêmico.
Como assim? A economia brasileira vem em uma esteira de recuperação após a forte derrubada da recessão iniciada em 2014. Em 2020, alguns setores, como a TI e a agropecuária, cresceram. Entretanto, outros vitais, como a indústria e os serviços, recuaram 3,5% e 4,5%, respectivamente. Porém, em 2021, todos estes deram mostras de recuperação, e até nesta retomada a TI teve participação, já que o que fomentou a expansão do setor foram os investimentos, tanto de empresas, quanto de governos, em soluções que permitissem manter o funcionamento do mercado e sociedade em meio ao caos.
Com isso, a economia sofreu, mas a TI cresceu e, muito por causa dela, até mesmo o colapso econômico foi evitado. E foi assim que o Brasil retomou, em 2020, a 9ª posição no ranking mundial de TI, passando a abocanhar fatia de 44% no mercado latino-americano do segmento e de 2,1% no âmbito mundial.
Uma conjuntura que anima, já que amplia as possibilidades de trabalho, inova os modelos de atuação e produção, e permite às empresas qualificarem ainda mais suas equipes e entregas, já que a contratação agora pode ser feita em qualquer parte do mundo – basta ter uma Internet de boa qualidade e um ferramental tecnológico que opere via web para as funções necessárias.
Mas nem só de flores se compõe este cenário, afinal, a oportunidade também traz desafios. Sim, pois quando todos podem contratar em qualquer parte do globo, a disputa por talentos aumenta sobremaneira, levando a um acirramento da busca por profissionais para compor vagas.
Os gestores de RH que o digam: só na TI, um relatório da Associação Brasileira das Empresas de TIC indica que o déficit de profissionais pode chegar a 260 mil até 2024. Já na indústria, cerca de 50% das empresas do país reclama de dificuldades em suprir suas vagas, segundo levantamento da CNI.
Por outro lado, o número de desempregados no país está em cerca de 12 milhões, conforme o IBGE.
Discrepâncias? Talvez. Mas a análise aprofundada da atual conjuntura econômico-político-social permite uma reflexão a respeito das oportunidades, desafios e dores do crescimento vividas pelo cenário brasileiro na atualidade. E se você quiser mais subsídio para isso, leia a íntegra do estudo da ABES e IDC, clicando aqui.
Você sabia que, no mercado de TI, os profissionais mais demandados da atualidade são da área de bancos de dados e segurança? E, dentro disso, estão em alta profissionais com conhecimentos em segurança para projetos de home office, LGPD, Big Data e BI.
Também está no topo do ranking dos mais procurados analistas e gerentes de Desenvolvimento de Software, segundo estudo da Conquest One. Para estes, os requisitos são em campos como full stack, programação mobile (Android/iOS), engenharia de software, CRM e dados. DevOps, Agile e testagem de código também são nichos em alta.
Inspirado: Como criar produtos de tecnologia que os clientes amam
Como descobrir, projetar, estruturar e entregar produtos de tecnologia que os clientes vão, de fato, adorar? E que, é claro, trarão muito lucro ao fabricante?
Estas são questões que Marty Cagan busca responder neste livro, que traz análises de cases como os da Amazon, Google, Facebook, Netflix e Tesla.
Focado nas diferenças dos modelos destas empresas em relação às demais, o autor trabalha das ideias à gestão, trazendo um verdadeiro master class sobre como atuar de forma lucrativa no mercado de tecnologia – seja sua empresa uma startup na garagem ou um conglomerado já estabelecido.
Leia e inspire-se!
E já que estamos no tema de respiração, que tal utilizar algumas técnicas para respirar melhor?
1. Faça respirações lentas, profundas e longas. Elas aumentam a sensação de bem-estar, dão mais equilíbrio ao aparelho respiratório e são capazes até mesmo de relaxar e aumentar a sensação de saciedade alimentar. Vale tentar!
2. Aposte também nas respirações curtas e rápidas. Sim, é o contrário do que foi citado acima, mas é uma técnica para ser usada quando for preciso ficar bem alerta. Um exercício ligeiro, de cerca de 30 segundos com este tipo de respiração, te manterá mais desperto. Só não abuse! Volte logo a respirar normalmente, sob pena de prejudicar o corpo com respirações dispersivas prolongadas.
Ao contrário do que o título desta sessão possa sugerir, não estamos falando em usar a boca para respirar, ao invés do nariz. Estamos, sim, falando de se alimentar de forma a melhorar a respiração.
Como isso é possível? Há alimentos que ajudam a melhorar a imunidade e as condições do aparelho respiratório, especialmente aqueles ricos em vitaminas C e E, além de ácidos graxos ômega-3.
Algumas boas dicas são frutas cítricas, como laranja, tangerina, acerola e goiaba, além de linhaça, gengibre e alho.