Como estruturar um roadmap de desenvolvimento de novos serviços?
Para atender ao mercado com maior intensidade ou mesmo para diversificar a atuação, o desenvolvimento de novos serviços é bastante relevante e muito utilizado. Porém, são muitas as etapas necessárias para ter a disponibilidade de um novo elemento, o que inclui planejamento. Nesse processo, a estruturação de um roadmap é muito positiva.
Como esse recurso é fundamental para a orientação do que deve ser feito, torna-se uma maneira de ampliar as chances de sucesso e de facilitar a concretização do processo. Assim sendo, veja o que fazer para elaborar esse item e entenda por que ele é tão importante. Confira:
O que é um roadmap para novos serviços?
O roadmap é uma ferramenta descritiva que trata dos processos de uma empresa para chegar até um novo serviço, produto ou projeto. Tal qual o próprio nome indica, funciona como uma espécie de mapa que mostra que caminho é mais conveniente a ser seguido para que a organização atinja seus objetivos.
Do ponto de vista de novos serviços, é uma forma de definir quais são as etapas cruciais para o desenvolvimento da solução inovadora e a forma como elas devem ser executadas. Ou seja, o roadmap mostra todas as etapas pelas quais o novo elemento precisará passar desde a concepção até a oferta ao cliente.
Por que ele é tão importante?
Em primeiro lugar, um roadmap de desenvolvimento de novos serviços serve para alinhar a visão e as expectativas dos stakeholders. Graças a ele, todos os interessados sabem o que esperar do resultado e, principalmente, reconhecem as etapas que serão necessárias para atingi-lo.
Além disso, é uma ferramenta útil para a diminuição de riscos. Durante a criação de algo novo para o portfólio de vendas da empresa, é comum que surjam várias ideias e sugestões. O acréscimo desenfreado de elementos e a falta de consideração sobre o que é realmente importante comprometem os resultados e podem até inviabilizar o serviço.
Dessa forma, o roadmap funciona como uma maneira de tornar tudo mais simples, seguro e com maiores chances de alcançar o sucesso desejado.
Como estruturar esse recurso?
Para que esse mapa seja verdadeiramente útil, é preciso que alguns passos de estruturação sejam seguidos.
Apesar de cada desenvolvimento ter suas necessidades, a elaboração da ferramenta segue algumas etapas que valem para a maioria das possibilidades. Dentre os passos que devem ser seguidos, estão:
1. Determinar os objetivos e o cronograma
Para começar, essa ferramenta deve considerar questões relevantes de planejamento e que servirão para orientar todo o restante da estruturação.
A definição de objetivo é o passo final, e deve-se determinar o que é esperado para o futuro, seja ele em curto ou longo prazo. O desenvolvimento de um novo suporte para software ou plataforma com melhor participação de mercado atual é um exemplo.
Junto a ele, deve-se esboçar um cronograma, que servirá de base sobre quais são os prazos para a finalização.
2. Validar a ideia
Porém, antes de dar início à prática de ações que levarão à criação do serviço, é necessário validar a ideia. Nem tudo o que parece adequado realmente funciona para o seu público ou para as capacidades da empresa.
Por isso, antes de começar a desenvolver novos serviços, é preciso verificar se a proposta é, de fato, válida. É imperativo fazer pesquisas e levantamentos, tanto com clientes quanto com parceiros e fornecedores, para entender se a estrutura é possível.
Ainda, é necessário analisar se há tecnologia e recursos disponíveis para o desenvolvimento e se ele tem a ver com os objetivos de negócio. Inclusive, pensar em um mínimo produto viável (MVP) é relevante nesse momento, de modo a melhorar cada vez mais a segurança.
3. Definir etapas e estabelecer prioridades
A seguir, é preciso delimitar quais são as etapas que devem ser executadas para que o desenvolvimento de novos serviços seja efetivo. Essa etapa é crucial, porque é a hora de definir quais são as prioridades e as etapas que precisam ser seguidas à frente das demais.
A ideia é estabelecer um bom workflow de desenvolvimento, ao mesmo tempo em que adições desnecessárias a esse processo são evitadas. Com isso, é possível utilizar os recursos de maneira estratégica, desenvolver novos serviços e obter bons resultados.
4. Incluir a participação de CSC no processo
A Central de Serviços Compartilhados (CSC) centraliza diversas operações do negócio, indo do financeiro ao TI e passando até pelo suporte. Com isso, há um ganho de produtividade e de visibilidade sobre a cadeia, o que leva a resultados melhores. Na elaboração de um roadmap, vale a pena considerar integrá-lo à CSC, como forma de obter uma execução diferenciada de processos.
O uso de tecnologia adequada, como sistemas de gestão e software de atendimento, é especialmente benéfico. Assim, fica ainda mais fácil cumprir com as questões de desenvolvimento, ao mesmo tempo em que os clientes internos são atendidos e ficam satisfeitos.
5. Manter simplicidade
Por mais que o roadmap seja um guia para orientar a criação de novos serviços, ele não é uma receita de bolo. Sua proposta não é funcionar do mesmo jeito que um planejamento completo, por exemplo.
Ele é, na verdade, uma versão simplificada, que pode ser compreendida por todo mundo e que delineia qual é o horizonte a ser vislumbrado. Ao ter elementos em excesso, isso fica prejudicado, e o roadpmap pode perder sua principal função: ser útil na orientação inicial.
Portanto, é indispensável que ele seja mantido o mais simples possível, de modo a ser compreendido e utilizado facilmente.
6. Definir métricas de acompanhamento
Para entender se tudo está saindo como o esperado, é recomendado estabelecer um monitoramento de resultados. A partir da definição de métricas e de indicadores, assim como da frequência de mensuração, torna-se viável acompanhar se a estratégia está sendo seguida como o esperado.
Dependendo de cada serviço e empresa, os indicadores variam. Porém, é comum estabelecer questões como o cumprimento de prazos, a taxa de progresso e de desenvolvimento, os custos envolvidos e assim por diante.
7. Fazer revisões e atualizações periódicas
O roadmap não é uma ferramenta estanque, ou seja, não basta defini-lo uma única vez e esperar que ele se cumpra por si só.
As condições do negócio podem mudar, o interesse quanto ao produto pode variar e outros itens podem assumir uma nova forma. Em qualquer que seja a situação, esse mapa deve contemplar as mudanças. Portanto, é fundamental revisar o mapa e fazer atualizações periodicamente, tornando-o útil ao longo de todo o desenvolvimento.
Ao executar essas etapas, você terá um roadmap de novos serviços bem estruturado. A partir daí, é só dar início à execução, observando e otimizando os resultados obtidos.
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