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Qualitor - Software para Atender Melhor - Help Desk, Service Desk, Shared Services, Ouvidoria
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Os Desafios de Liderança numa cultura ágil e colaborativa

A cultura ágil e colaborativa tem se destacado cada vez mais nas empresas, substituindo abordagens mais arcaicas e antiquadas de gestão, que já não atendem às necessidades dinâmicas do mercado moderno. No entanto, a implementação e manutenção dessa nova cultura traz obstáculos importantes para a liderança do empreendimento. Hoje, vamos conversar sobre os desafios de liderança numa cultura ágil e colaborativa.

O que é cultura ágil e colaborativa?

Esse termo tem sido utilizado para designar uma novo modelo de gestão, que se baseia em estimular a cooperação entre os diferentes profissionais e setores da empresa como alternativa para solucionar os problemas de forma rápida e eficiente.

Nesse tipo de cultura, aquela estrutura hierárquica e vertical cai por terra. A ideia de que o time vai apenas obedecer a ordens “vindas de cima” não tem vez. Porque o objetivo é justamente o contrário: envolver todos os profissionais nas tomadas de decisão e possibilitar que tenham suas ideias e opiniões ouvidas. Afinal, é justamente daí que podem surgir insights significativos resolver as demandas da empresa.

Desafios da liderança na cultura ágil e colaborativa

A partir do momento em que uma empresa escolhe se instituir com base nessa cultura ou então fazer mudanças em uma cultura já existente para migrar para a abordagem ágil e colaborativa, a liderança vai se deparar com inúmeros desafios.

Abaixo, elencamos os principais deles:

Resistência à mudança

No caso de negócios que já existem e que se consolidaram em uma cultura mais tradicional, a mudança em si é o primeiro desafio. Principalmente quando falamos de uma mudança cultural, que é mais profunda e exige que todos os envolvidos estejam dispostos a pensar de maneira diferente sobre processos que já eram conduzidos há anos de uma determinada maneira.

Aqui, o mais importante é deixar claro para gestores e equipes sobre do que se trata esse novo modelo de gestão baseado na metodologia ágil e colaborativa, porque ele está sendo adotado, o que ele pode trazer de positivo para os resultados da empresa e como pode melhorar o dia a dia de trabalho de todos os profissionais.

Além disso, encarar o desafio da mudança também exige que a liderança respeite a fase de transição e adaptação pela qual todos irão passar.

Engajamento da equipe

Uma cultura colaborativa só funciona com equipes altamente engajadas. Afinal, a premissa dela que os colaboradores cooperem na resolução de problemas, propondo soluções, apontando melhorias necessárias nos fluxos e processos, dando ideias que possam facilitar a conquista dos objetivos do empreendimento.

Mas como fazer com que esses profissionais estejam dispostos a assumir esse nível de participação?

Em linhas gerais, essa geração mais nova de profissionais já têm esse espírito mais colaborativo instituído. São pessoas que querem fazer a diferença e não apenas “apertar parafusos”. Por outro lado, ainda existem aqueles colaboradores com a mentalidade de que são contratados para executar uma tarefa X e farão apenas isso, sem olhar para o lado. O conflito entre essas duas formas de pensar sobre o trabalho é comum em empresas com gerações diferentes.

Para conseguir que a equipe realmente assuma esse papel colaborativo, essa liderança vai ter que pensar em algumas frentes:

- No processo de contratação de novos profissionais, deverá ficar muito clara a cultura que a empresa tem e que, portanto, espera-se da pessoa contratada que ela colabore e assuma um papel ativo;

- Os colaboradores precisam ter um espaço apropriado para compartilhar suas ideias. Como isso será feito? Por meio de reuniões periódicas? Por meio de um canal de comunicação oficial? Uma cultura colaborativa deve ser bem estruturada e isso parte da empresa.
Não cabe a ela simplesmente considerar que os profissionais vão trazer suas percepções a qualquer momento. Mas, sim, criar condições para que isso aconteça;

- As colaborações precisam ser consideradas! Imagine que um colaborador está participando ativamente dessa nova cultura, usando os canais estabelecidos para colocar suas sugestões, mas elas são sempre ignoradas. A tendência é que ele fique desmotivado e deixe de se dedicar a isso. Portanto, mesmo que as ideias não sejam colocadas em prática, elas precisam, pelo menos, receber um feedback.

Pouco a pouco, conforme o colaborador percebe que as ideias compartilhadas - não apenas por ele, mas também pelos colegas - realmente são levadas em consideração, a cultura colaborativa vai ganhando força naturalmente.

Burocracia dos processos internos

A cultura ágil e colaborativa busca fomentar a cooperação dos profissionais para solucionar problemas de forma mais eficiente. E aqui, ela esbarra em outro desafio: a burocracia de processos já estabelecidos. Quantos fluxos de trabalho existem na sua empresa atualmente e que são compostos por mais etapas do que o necessário? Que geram retrabalho e atrasam as entregas?

O mapeamento e modelagem de processos pode ser um grande aliado da liderança, no sentido de identificar quais são esses processos que não estão de acordo com a metodologia ágil e modificá-los.

Como instituir uma cultura ágil e colaborativa

A partir do entendimento de todos esses desafios que a liderança vai enfrentar, vamos a algumas medidas que podem ajudar a implementar esse tipo de cultura na empresa:

- Entenda o porquê faz sentido instituir essa cultura e deixe isso claro para todos os envolvidos. As pessoas não abraçam uma mudança cujos benefícios não conhecem;

- Invista no desenvolvimento da autogestão das equipes. A ideia é que os profissionais se tornem mais autônomos e não dependam de tantos comandos para executarem suas tarefas. No entanto, isso também exige que eles tenham a autonomia necessária;

- A liderança deve assumir uma função de apoio, dando suporte a essas ideias que vão surgindo, ajudando os colaboradores a estruturarem as suas sugestões e a se sentirem mais seguros com as suas escolhas;

- Aposte na melhoria da comunicação interna. Para ter autonomia no trabalho, o profissional deve ter acesso às informações necessárias;

- Delegue! Uma das coisas mais importantes para o sucesso da cultura ágil e colaborativa é que a liderança se enxergue menos em um lugar de autoridade e mais em um lugar de conduzir a equipe em direção à conquista dos objetivos.

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