Reputação: mais ação, menos discurso

Denise Pagnussat, Coordenadora do Curso de Comunicação Empresarial e de Relações Públicas da PUC-RS

Os públicos de interesse pedem mais transparência nas práticas e mais protagonismo no impacto positivo. Entretanto, ser transparente e atuar junto a projetos que transformam é bem mais complexo do que gerenciar dados e tomar decisões à luz de indicadores.  

Por quê? Porque precisa ser genuíno, precisa ser baseado em crenças e valores. E é difícil dedicar tempo para discutir esses temas nas organizações na atualidade.

Acredito que precisamos falar mais sobre as pessoas e menos sobre os dados que elas produzem. As pessoas, com suas emoções, opiniões e seus valores, estão no centro das estratégias organizacionais. Ou, pelo menos, deveriam estar.

Pesquisas recentes (EDELMAN, REPTRAK, WEBER SHANDWICK, GARTNER, MERCO) reforçam que as organizações mais valiosas e relevantes têm na sua agenda estratégica justamente as pessoas nas quais mantem relacionamento, diálogo e negociação. Estamos falando de clientes, funcionários, acionistas, fornecedores, parceiros, formadores de opinião, ativistas, entidades setoriais, comunidades, ONGs, Governo. As pessoas estão conectadas, informadas e cada vez mais conscientes.

A Edelman, em seu relatório Trust Barometer 2021, destacou que 81% das pessoas acreditam que uma companhia pode adotar medidas que aumentam seus lucros, ao mesmo tempo melhorem as condições das comunidades onde operam. Além disso, para os respondentes, os públicos mais importantes da companhia são clientes (51%), Empregados (32%), Comunidades (9%) e Acionistas (8%). Tais dados demonstram que existe mais consciência sobre o papel social das organizações. 

Valores e crenças participam da tomada de decisão: no Trust Barometer 2022, 58% afirmam que compram ou defendem marcas com base nos seus valores e crenças. Já 60% escolhem um lugar para trabalhar com base nesse mesmo critério. 64% dos investidores também usam esse critério na hora de fazer escolhas na sua carteira de investimento. Um dado de destaque para as empresas com capital aberto alerta que 88% dos investidores institucionais sujeitam o ESG ao mesmo escrutínio aplicado em suas análises operacionais e financeiras. Os públicos de interesse cobram responsabilidade e transparência das empresas e essa cobrança repercute na construção reputacional (que é um ativo intangível).

A reputação tem vínculos diretos à estratégia organizacional e à sua visibilidade. A sua estrutura reflete práticas ligadas à Liderança e visão, Cidadania, Governança, Inovação, Produto e Serviço, Ambiente de Trabalho e Desempenho Financeiro. Todos sustentados por uma estratégia elaborada a muitas mãos e amparada por valores e crenças.

Em outras palavras, a reputação é uma reação emocional dos grupos de interesse diante do nome da empresa e tem vínculo direto com os princípios fundamentais da estratégia, da operação e dos resultados formais. Logo, a empresa precisa de mais ação, menos discurso para construir sua reputação. 

Sabia que, segundo pesquisa da AMO Strategic Advisors, a reputação de uma marca é responsável por, em média, 35,3% de seu valor de mercado?

Ou seja, empresas que não investem na reputação, e o fazem com ações reais, perdem valor ante a concorrência, decaem na preferência dos consumidores e estão sujeitas a grandes perdas.

Ainda segundo o estudo, a reputação agrega benefícios como atração de investidores e clientes, redução de custos e aumento de credibilidade, entre outros.

Os cuidados com a saúde devem passar por checkups de nutrientes, e um que não pode ficar de fora é o potássio. Mineral vital para a saúde do coração e regulação da pressão arterial, sua deficiência pode levar a problemas como hipertensão arterial, câimbras, cálculos renais e outros.

Para manter esse nutriente na dieta, ingira banana, abacate, batata, feijão, espinafre, iogurte, kiwi e abóbora, que são fontes riquíssimas deste mineral.

Alguns pesquisadores indicam que determinadas frequências sonoras contribuem para a melhoria da saúde mental, emocional e até mesmo física.

Assim, a terapia sonora tem tido uso clínico na combinação de sons com objetivo de tratar problemas de saúde e, segundo os estudos, tem trazido benefícios como aliviar as tensões do dia a dia, trazer clareza mental, reduzir estresse, melhorar o sono, o humor e a auto estima.

Essas terapias podem incluir ouvir, cantar, tocar instrumentos e até compor ou tocar músicas, e, além do já citado, também auxiliam na recuperação da memória, na redução da pressão arterial e tensão muscular, na melhora a percepção das emoções e dos pensamentos e na melhoria das habilidades sociais.

AIR - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LOGO

A história narra a ação de marketing que alçou a Nike ao patamar de gigante mundial que possui até hoje. Nos anos 80, muito atrás de concorrentes como Adidas e Converse, a marca buscou um movimento que melhorasse suas vendas, e o então olheiro Sonny Vaccaro (Matt Damon) viu em um jovem jogador de basquete, Michael Jordan, a promessa que procurava.

Assim, a Nike criou o Air Jordan, hoje conhecido somente como Air, que se tornou um ícone e ainda responde por grande parte do faturamento da multinacional.

Uma verdadeira aula de marketing e negócios, com boas pitadas de drama corporativo, emoção e muita diversão.

Como fica o tempo nos próximos dias?

A sexta-feira será de sol, pancadas de chuva e trovoadas em Porto Alegre e região. Já no sábado, o tempo fica chuvoso, com mínima de 16° e máxima de 22°. No domingo, fica nublado com chuva, com temperaturas variando entre 14° e 18°.

Saiba a previsão do tempo para sua cidade.
 
Fonte: Climatempo